Mareando em aguas de desalento
Mareando em aguas de desalento
Expostos ao sol, chuva e vento
Ás intempéries dos homens
Remando incessantemente, vislumbrando apenas miragens
São seres de vontades inabaláveis
Que onde não há, encontram a luz
Remam, remam, fugindo de vidas miseráveis
Seres desajustados dos dias, carregando sua cruz
Seres que não se vergam ás vontades
Do nada fazem o tudo
São homens, e não cobardes
São homens que não dobram, trazem o sonho vestido
scorpio
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