Mareando em aguas de desalento
Expostos ao sol, chuva e vento
Ás intempéries dos homens
Remando incessantemente, vislumbrando apenas miragens
São seres de vontades inabaláveis
Que onde não há, encontram a luz
Remam, remam, fugindo de vidas miseráveis
Seres desajustados dos dias, carregando sua cruz
Seres que não se vergam ás vontades
Do nada fazem o tudo
São homens, e não cobardes
São homens que não dobram, trazem o sonho vestido
scorpio
Noite se fosses apenas simples
Despida de estrelas, sem réstia de luz
Sem ruídos nem vozes
Me diz, como encontrava o caminho que á poesia conduz
Impossível seria o despertar de minhas palavras
Serias noite de destino solitário e sem sentido
Serias um livro negro repleto de palavras turvas
Livro de sentimentos meramente escondido
Mas sei que de simples nada tens
Vestes-te de estrelas, sorris com teu luar
Muitos caminhos conténs
Em ti se encontra a fantasia por trás de estrela a brilhar
scorpio
Agarrado a ti acordar
É o realizar fantasia perfeita
Momento no qual apenas tenho vontade de assim continuar
Sentir teu corpo é o tocar minha deusa eleita
Receber beijos teus
É ser acariciado pela mais sublime das flores
Magia que eleva meus sentidos aos céus
É simplesmente beber do mais puro dos amores
O teu olhar
É luz difusa que me baralha as ideias
Contudo, é a alma de meus singelos poemas
É a força do poder que me faz continuar
scorpio
Assim como escrevemos rosa
Podemos pintar uma flor
Escrever em verso ou em prosa
Mas não conseguimos descrever o amor
Assim como escrevemos um verso
Um poema podemos compor
Cantar amor controverso
Ou apenas escrever com dor
scorpio