17/07/09

Ó tu




Ó tu, homem da vida, cidadão do mundo
Porque estás sem voz
Triste, que olhas e choras esta sociedade atroz
Tu que reflectes pensamento profundo


Ó tu, homem das vontades e dos caprichos
Que agora caminhas cabisbaixo e de olhar no chão
Impotente, partilhas teu ego apenas com bichos
Repleta de ideias roda tua mente sempre em turbilhão

Ó homem que pareces sem eira nem beira e sem teu lugar no mundo
Não te feches em segredos, nem te poupes em palavras
Escreve aos homens e deixa teu legado
Sim, escreve aos homens nem que seja com lágrimas



scorpio


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